Com proposta de tocar standards de blues, a Red House surge em março de 2002. A primeira formação tinha: Rodrigo Ardais, Márcio Grings, Nico Andrade, Guilherme Zanini e Cristian Soares. No repertório, a tônica é revisitar clásssicos do gênero com versões autorais e exclusivas. Entre os artistas que a Red coloca no seu set, lá estão: Buddy Guy, Willie Dixon, John Lee Hooker, Lowell Fulson, Clarence Brown, Muddy Waters, entre outros personagens marcantes da cena blueseira norte-americana, principalmente de Chicago.
Em 2003, sai Cristian Soares (que retornaria em 2004) e entra Gilson Santos no comando das baquetas.
Em março de 2004, ingressa nas fileiras da Red House o tecladista Rodrigo Tranquilo, Guilherme Zanini parte para novos caminhos musicais. É nessa época que começam a surgir as primeiras composições, e a banda passa a investir forte no trabalho autoral. A linha de composição, em sua maioria, está centralizada na dupla formada por Rodrigo Ardais e Márcio Grings. Os temas surgem com elementos da soul music, country/folk e blues. Nesse ano o grupo atingiu seu ápice de ampitude e aceitação do público, talvez pela característica positivamente comercial do repertório. Toda essa mudança resultou no primeiro trabalho autoral da banda registrado em setembro de 2004 no disco One More Drink, One More Night.
Em 2005, nova mudança: novamente Soares deixa a banda e o jovem talento local, Bruno Sestis assume o camando da bateria. Em 2005, Nico Andrade sai e após alguns testes, Tuca Boemo assume o contra-baixo da banda. Chegamos a março de 2006, nesse ano a Red House decide tomar um novo caminho em sua jornada musical. O lance é pautado por um estilo mais mais áspero, rascante e sujo. Tranquilo sai (apesar de participar das gravações e dos shows de lançamento do novo disco), a banda reformula o repertório adotando temas dos álbuns Time out of Mind de Bob Dylan e sweet tea de Buddy Guy, discos que nortearam uma nova direção adotada a partir de então, como um quarteto. Essa pegada passou a se tornar viciante e a música da banda foi então envolvida por uma atmosfera cada vez mais cinzenta e indigesta. Assim se desenvolveu o processo criativo que deu origem ao 2º album da banda BluesMachine, gravado no verão de 2006. Novas safras dessa fase surgiram com uma 2ª leva de composições que permearam o show Sex, Dope & Cheap Thrills apresentado em novembro de 2007, no theatro treze de maio. Na apresentação dirigida pela publicitária Débora Aita, Vinícius Brum faz sua estreia na banda.
Atuamente a banda está em preparativos para o lançamento do novo disco independente intitulado It's Not Rayninig Yet, como previsão de lançamento para março de 2010. No memento a Red House conta com Rodrigo Ardais / guitarra e vocais; Márcio Grings / harmônica e vocais; Bruno Sesti / bateria e Caio Balbinot / baixo.
* chemako: ( adj. lingua siox-EUA) Aquele que não se lembra
2 comentários:
Is this a band thing or something ? What sort of music are you playing ?
we are playing the blues, inspirated on the north mississippi blues, yeah?
from de hill
hugs
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